Novo desaire.

Na terceira jornada, o CAP tinha como missão defrontar o Laranjeiro, actual campeão da III divisão, obtendo, assim, a subida à II divisão. Esperava-se um jogo muito difícil, não só por ser no terreno do adversário, como também pela derrota pesada frente ao CNG.

Ainda assim, o Académico conseguiu fazer o que faltou no último jogo em casa; entrar forte, determinado e confiante. Os torrienses mandaram no jogo até aos 8 pontos, até que o CRIL conseguiu apelar à sua experiência e igualar o set. A partir desse momento, o set manteve-se renhido, mas sempre com os anfitriões a impor o ritmo de jogo. Os erros continuam a surgir com muita frequência e assim, a este nível, é impossível ganhar sets contra adversários experientes e, diga-se, militantes numa divisão acima da do CAP. 25-18 para os de Almada.

O segundo set destacou-se pelo equilíbrio mantido até aos 15 pontos, altura em que os de Penafirme passaram para a frente do marcador. Porém, mais uma vez, a falta de eficácia no bloco e recepção ditaram um desfecho desfavorável à equipa de Torres Vedras e o parcial fechou-se nos 25-23.

No derradeiro set, e já moralmente derrotados, o Laranjeiro jogou como quis, sem que o Académico conseguisse causar mossa nas barreiras criadas pelos anfitriões. Superiores em tudo, conseguiram acabar o jogo com um set fácil de 25-14.

Em suma, o CAP, no próximo fim-de-semana, receberá o Marinhense, equipa que também pertence à II divisão, e, no Domingo, desloca-se à Luz para defrontar o Benfica referente à 1ª eliminatória da Taça de Portugal. Espera-se um final de semana muito complicado, mas também aliciante.

Rui Santos