A 10ª e última jornada do CAP, reservou, talvez, o jogo mais espectacular de todos. Os ingredientes para um grande jogo estavam presentes, já que as duas equipas encaixam num contexto de derbi uma vez que o resultado tem-se revelado constantemente imprevisível.
O Banco de Portugal usa serviços tensos e fundos que cria muitas dificuldades na organização ofensiva adversária. São ainda caracterizadas pelo grande empenho defensivo e por terem um colectivo bastante equilibrado.
O CAP, sem nada a discutir, apenas tinha a determinação de atingir o feito desportivo de obter 10 vitórias no mesmo números de jogos. Com este feito, o Académico terminou o playoff em 1º lugar e em 7º da geral, feito notável já que contam com a primeira participação na 1ª divisão do INATEL. Este feito também permitiu colocar o clube no mapa do Voleibol da região de Lisboa.
O CAP começou o jogo bastante apagado sem nunca conseguir mandar no jogo. Não se conseguiu impor no final do set face, também, a um 1º toque muito ineficaz. Como tal, acabaram com o parcial de 18-21.
No segundo set esperava-se uma reacção caseira, o que acabou por acontecer. O académico começou muito forte que se foi dissipando à medida que se iam chegando aos pontos decisivos. Porém, e com uma recta final mais forte, conseguiu levar de vencida por 22-20.
O terceiro set foi caracterizado pelo domínio, mais uma vez, do Banco de Portugal. Lideraram o jogo e, sem uma recepção adversária capaz de organizar e explorar os pontos fracos, venceram por 19-21.
O quarto set começou de forma comprometedora para o CAP, deixando o adversário ganhar 4 pontos de vantagem. No entanto, com a garra já característica do Académico e com a capacidade de blocar as acções ofensivas do adversário, venceram o set por 21-19.
O quinto e, obviamente, último set, começou de forma bastante equilibrada, deixando antever um desfecho bastante renhido. Este parcial foi, também, quase sempre liderado pelo adversário. Com um desfecho alucinante e com várias bolas de jogo para ambas as equipas, o CAP demonstrou uma grande capacidade de sofrer e de querer ser mais feliz no final. Como tal, a vitória sorriu à equipa caseira com um surpreendente parcial de 22-20.
Os atletas, treinador, dirigentes e a claque estão todos de parabéns pelo feito alcançado. Os obreiros são: Ari, Bruno, David, Ivo, Leonel, Rodolfo, Ruben, Rui, Sérgio, Tó, Toni e Cris. Mais uma vez, estão todos de parabéns, orgulhando não só o treinador como também a instituição CAP.
A nível pessoal, quero só esclarecer que todos os artigos escritos sobre a época desportiva só foram possíveis graças ao apoio logístico do treinador e, como tal, um muito obrigado. Até á próxima época!
Rui Santos
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